Desconectei o verbo que já foi doce
Não suporto mais teu mundo vinagre
Porque sempre me queres nele
E minha vida? não sabe nada.
Não sabe ainda do mundo
E do homem que insólito o destrói
Não sabe do amor, de nenhum amor
Foi por isso que fechei o sorriso
E caí alvejado pelo futuro.
domingo, 30 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
HIPERTENSÃO
Sofri um abalo no peito
Neste peito sofredor
Vasculhei o mundo por aí
E curar meus sofrimentos
Vejam, é uma ironia
Ontem mesmo a idade me queria
Hoje, minhas veias desatentas
Não suportam imprevistos
Mas há uma cura
Que não pode faltar
São capítulos da mesma cor
Encontrados em farmácias
terça-feira, 11 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Domingo Rural
Sempre gostei dos domingos
Na minha infância, eram todos ensolarados
Acordava cedo
Ouvindo o galo de campina
Apresentando o dia nascente
Domingo era especial
Chupar manga espada
Caçar passarinho
Pescar no riacho
Jogar bola a tardinha na chã
Eram assim os meus domingos infantis
Nada de enxada
Nada de buscar capim
Nada de cortar cana
Mas o domingo era curto
E minha vontade de menino
Era meu domingo bem largo
Porque trabalho era coisa pra adulto
Na minha infância, eram todos ensolarados
Acordava cedo
Ouvindo o galo de campina
Apresentando o dia nascente
Domingo era especial
Chupar manga espada
Caçar passarinho
Pescar no riacho
Jogar bola a tardinha na chã
Eram assim os meus domingos infantis
Nada de enxada
Nada de buscar capim
Nada de cortar cana
Mas o domingo era curto
E minha vontade de menino
Era meu domingo bem largo
Porque trabalho era coisa pra adulto
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